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Obrigatório não esquecer quando vemos um bebé

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Hoje venho fazer uma reflexão sobre o que é ter um bebé e coisas a não esquecer quando nos aproximamos de um bebé. Como pais temos sempre tendência a eliminar da nossa memória as coisas más, a esquecer noites mal dormidas, a esquecer idas ao hospital,... podemos até nem esquecer o que vivenciámos mas mais tarde desvalorizaremos o impacto que tiveram para nós. Já disse anteriormente que , embora tenha três filhos, foi muito difícil ter o primeiro. Hoje , tenho a certeza que o nosso pensamento tem a capacidade de permitir e de bloquear. Podemos até querer muito , mas se há algo que nos preocupa/ afeta, o corpo pode simplesmente bloquear. Aconteceu comigo , o que me deixou sem chão durante muito tempo , mas que também me tornou mais forte e me fez pensar e compreender que ser mãe era realmente para mim um objetivo de vida. Durante esse tempo fui “obrigada” a refletir, a analisar muitos prós e contras e a perceber que queria mesmo ser mãe, quer fosse biológica ou adotiva. Quis o...

Porque devemos ter filhos autónomos?

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  Ser criança é querer crescer e ser grande, é sonhar com a queda do primeiro dente, é sonhar e idolatrar jogadores, atores, cantores ou até mesmo “influencers”,… e são as pessoas que os inspiram que os fazem delinear o que gostariam de ser quando “forem grandes”. Quem de vós não se lembra de olhar para alguém mais velho e pensar « que sorte tem…»? Ser criança é mágico, as crianças são criativas e aprendem muito rápido. Não vêem maldade em nada e brincam sem preocupações. Gostam de brincar (como todos nós), têm tempo para isso e adoram ajudar.   Fazem ligações de conhecimentos deliciosas e querem muita atenção. Odeiam ser tratadas por bebés, a partir do momento em que nos conseguem ajudar também não percebo como possam ser bebés. Por definição bebé é um recém nascido ou uma criança com poucos meses de vida. Eu diria que até ao ano ou talvez até começarem a andar mas as companhias aéreas estabeleceram 2 anos. Há pessoas que estabelecem a vida toda, mas já falei disso e...

Novas tecnologias e açúcares os dois venenos do século XXI

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  Tenho a sensação que de uma forma geral o mundo não está preparado para ir aprendendo porque as pessoas querem aprender tudo de uma vez. Assim vejo também a evolução da tecnologia, que é tão boa mas muitas vezes em vez de ser feita com consciência e com certezas é feita rapidamente e sem reflexão. Como em tudo “depressa e bem não há quem”.   Na educação, em casa e nas escolas, como a tecnologia era visto como “boa” introduziu-se em muita quantidade sem pensar muito nas necessidades de quem consumia e nas consequências que dai poderiam vir. Atualmente têm sido inúmeros os problemas que estão a surgir inclusive problemas relacionais entre os jovens. Há crianças e jovens que tem muitas dificuldades em brincar e em socializar. Oiço histórias diariamente sobre isso e algumas delas assustadoras.   No outro dia conheci um miúdo com altura de 10 anos e motricidade de um ano e meio. Acabei por saber que tinha 7 anos (mas tinha mais dois palmos de altura e o dobro do peso...

O desafio de gerir três crianças

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  Sempre disse que gostava de ter três filhos e a oportunidade de cumprir esse desejo surgiu pelo que ando a aprender a gerir três. Quem me conhece sabe que organização é uma das minhas maiores qualidades, seja de tempo ou de espaço mas nem tudo é fácil quando são mais do que os nossos braços. Assim que soubemos da novidade e ainda antes de ser « oficial » começámos a preparar os manos para o grande dia.  A explicar e a fazê-los entender o que iria ser diferente na nossa casa e a incluí-los nas decisões que achávamos que deveriam ser incluídos, inclusive o nome. Após a nossa seleção inicial e quando já tínhamos uma « short-list » perguntámos que nome preferiam e chegámos todos a um consenso.   Como residentes no estrangeiro e com a logística de duas crianças não é propriamente fácil delinear a melhor forma para que seja uma transição suave a chegada de um novo bebé. A preparação envolveu uma lembrança dos manos para a bebé, alguma coisa que...

Crianças e o Pai-Natal

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Desde sempre me lembro de ouvir que o Natal é das crianças mas eu pessoalmente acho que o Natal é de todos nós!!!  Não esquecendo o motivo histórico do Natal, para mim é um período de partilha, não deve ser consumismo! Embora ainda não tenha quebrado a ideia do pai-natal prefiro que os meus filhos vejam o Natal como um momento de união  em que eles têm  de ser generosos e distribuir o que têm por outros meninos,  sejam  coisas materiais ,   sejam  atitudes e valores. Tem resultado bem, de tal forma que os vejo a gostar de partilhar o ano inteiro. No outro dia um amiguinho do meu filho foi a nossa casa e o meu filho  quis dar-lhe um boneco de que  gostava muito, senti-me orgulhosa. Não sei se foi visível na minha expressão ,  mas foi pelo menos no meu coração.   Já partilhei o facto de colocar os meus filhos, com a devida seleção de informação, ao corrente de tudo. Não quero que acreditem cegamente no pai natal e que associem a magia...

Ser Mãe ou Super Mãe

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  Ser mãe é mágico, nem toda a gente quer, nem toda a gente pode, nem todas vivenciamos as situações da mesma forma. Cada vez mais se fazem tratamentos de fertilidade, também tive essa sorte. Senti-me sem chão durante 5 anos mas resolvi que ia ser feliz! Que me ia focar no que gostava, não foi sempre fácil, muito pelo contrário. Foi muito difícil! A sociedade consegue culpabilizar pessoas e manipular sentimentos. “Então e filhos?”, “então e o segundo?”, “então e o terceiro?”, “como vão dar conta de três?”.. Se estamos bem connosco mesmos até nem nos incomoda, somos capazes de responder, ignorar, desdramatizar mas se algo nos incomoda pode ser uma gota num copo de água que já transborda. Felizmente tive um longo caminho cheio de dificuldades, originou muitas lágrimas mas foi possível e aprendi muito. Esquecemos rápido como esquecemos tudo. O choro dos bebés, as noites mal dormidas,… desengane-se quem não quer ou não consegue que tudo é fácil, não é! Os sonos não são ao nosso ri...

Prioridades de uma mãe

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Somos todos diferentes e em cada casa há uma realidade diferente, vou contar-vos como sinto o impacto de ser mãe à minha volta. Sempre fui muito empenhada com o meu trabalho, grande parte dos anos de serviço que tenho foram como independente, embora tenha dado aulas em escolas, paralelamente sempre tive a minha empresa ou atividades como freelancer. Não sei se pelo peso da responsabilidade ou se por ter sido mãe já acima dos 30 anos,  as minhas prioridades mudaram completamente quando me tornei mãe. Se antigamente despendia algumas das minhas horas vagas a inventar ocupações, tudo mudou. A minha maior ocupação passou a ser observar e acompanhar os meus filhos. Não sou propriamente uma mãe galinha que apenas defendo os meus filhos, embora ache que todos nós temos um bocadinho dessa característica mas como professora que quer um mundo melhor para os seus filhos e para os vossos sou apenas uma curiosa que gosta de ver por perto a evolução do mundo. Isto para vos dizer que os meus...