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O cérebro das crianças explicado aos pais

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  Os meus pais sempre me incutiram que quando dava alguma coisa a alguém deveria sempre ser alguma coisa que eu gostaria que me dessem a mim. Claro que nem sempre resulta porque há pessoas que não partilham dos nossos gostos mas pelo menos faz-me pensar bastante nos gostos das pessoas mas ao mesmo tempo com um toque pessoal. Num momento de reflexão para a compra de um presente dei de caras com o livro de Álvaro Bilbao, o Cérebro das crianças explicado aos pais. Achei que seria o presente ideal para uma pessoa que me é próxima mas rapidamente me assombram ideias de como ia ser a perceção de quem ia receber o livro e de que forma iria interpretar. Como nunca podemos adivinhar como é que as pessoas reagem ao que lhes oferecemos e porque quando se trata da educação dos filhos as pessoas tendem a deixar-se guiar mais pela emoção do que pela razão, fiquei na duvida se deveria oferecer o livro. Quando somos pais temos tantos afazeres que ler também pode parecer uma missão quase impo...

Responsabilizar as diferentes gerações

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  Sou sempre daquelas pessoas positivas que acha que as pessoas exageram quando dizem que a nossa sociedade está perdida mas hoje vou partilhar convosco um episódio que me aconteceu. Aqui há umas semanas um aluno veio-me tentar explicar a diferença entre a minha geração e a dele, porque embora falemos de cerca de 15 anos, é efetivamente outra geração. Falou-me da forma como eles interagem uns com os outros, que WhatsApp funciona mas que os e-mails estão quase « banidos ». Que o Instangram ainda é tolerável mas que o Facebook é para os pais. Não me falou do Tik Tok mas provavelmente porque não calhou. Como gosto de ler e escrever acabo por me sentir muito mais enquadrada na rede social dos « cotas ».   Foi-me dizendo também que o que não gostam ou não querem fazer é colocado longe da lista de tarefas a fazer. É um bom rapaz mas está com dificuldades em descobrir o que o motiva e embora tenha consciência disso a preguiça ocupa-se mais dele do que querer...

À vontade não é a vontadinha

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  As pessoas não têm de levar com os maus comportamentos dos nossos filhos. Agora que a pandemia está a perder força voltamos a viver um bocadinho mais des confinados e a fazer mais atividades sociais como fazíamos anteriormente, mas antes da pandemia éramos três e agora somos quatro. Com a agravante de termos uma “adolescente” de 20 meses em casa. Não sei se de ser rapariga ou de ser a segunda, a minha filha está a passar pela fase dos « terrible two » muito mais cedo do que o meu filho passou.   De uma forma geral comportam-se bem, até porque não tem outra hipótese, mas cansaço ligado à vontade de se impor (e quando são dois os momentos de chamada de atenção vão-se revezando, pelo que volta e meia temos dois bebés). Gosto de dar autonomia, as vezes até parece mesmo desleixe.. já falei sobre isso e as vezes foco-me no meu comportamento e acho que pode passar realmente a ideia de que tenho uma sorte tremenda porque os meus filhos nasceram ensinados e que ...