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À vontade não é a vontadinha

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  As pessoas não têm de levar com os maus comportamentos dos nossos filhos. Agora que a pandemia está a perder força voltamos a viver um bocadinho mais des confinados e a fazer mais atividades sociais como fazíamos anteriormente, mas antes da pandemia éramos três e agora somos quatro. Com a agravante de termos uma “adolescente” de 20 meses em casa. Não sei se de ser rapariga ou de ser a segunda, a minha filha está a passar pela fase dos « terrible two » muito mais cedo do que o meu filho passou.   De uma forma geral comportam-se bem, até porque não tem outra hipótese, mas cansaço ligado à vontade de se impor (e quando são dois os momentos de chamada de atenção vão-se revezando, pelo que volta e meia temos dois bebés). Gosto de dar autonomia, as vezes até parece mesmo desleixe.. já falei sobre isso e as vezes foco-me no meu comportamento e acho que pode passar realmente a ideia de que tenho uma sorte tremenda porque os meus filhos nasceram ensinados e que ...

Em casa de quarentena

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  Quarentenas, isolamentos, casos de contacto! Quem por aí tem crianças pequenas e está a conseguir escapar a tudo isto? Acho que é unânime que não é o ficar em casa com os filhos que é problemático. Esse programa pessoalmente agrada-me muito, durante a semana ou no fim-de-semana, mesmo que não vejamos mais ninguém.   Só se torna preocupante com crianças pequenas quando se junta as crianças e ao tempo despendido com elas o trabalho. Quem consegue trabalhar em condições com crianças pequenas em casa?! Ainda por cima tenho aquela visão educativa que uma criança de 4 anos pode no máximo dos máximos estar exposto uma hora a dispositivos eletrónicos e que uma bebé de 19 meses o tolerável são 5 minutos para perceber que há coisas muito mais divertidas.   A gestão do trabalho, das crianças e das minhas emoções de mãe faz que a situação se torne complexa. Vivenciei essa situação este mês como certamente grande parte dos pais. Não foi fácil mas resolvi organizar o ...

Nãos que parecem Sims

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Hoje o meu artigo é destinado a pais e avós, às pessoas que acedem a tudo e às outras a quem o « não » sai mais rápido que o pensamento. O equilíbrio em educação é sem dúvida a melhor receita.   Quantos de vós se lembram de professores que não conseguiam chegar aos alunos, que os deixavam fazer tudo,  que não se faziam ouvir e que não tinham « mão » na turma? São esses os professores que recordam?  As pessoas que nos marcam são normalmente aquelas que são correctas e coerentes nas suas atitudes e comportamentos, é então isso que as nossas crianças procuram. Pessoas coerentes e consistentes. Eles gostam de regras, as regras dão-lhes segurança. Todos dizemos mal dos árbitros mas já imaginaram um jogo sem regras? Isso não quer dizer que queiramos aqueles árbitros que apitam por tudo e por nada e não deixam jogar.   Para se ser um excelente educador, pai, avô, é fundamental não mudar as regras a meio do jogo. Explicar as regras do j...