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Eu tenho dois amores!

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  Hoje vou contar-vos uma história  Já me perguntaram se tinha um filho preferido. Fiquei sem saber o que dizer, não porque tenha um filho preferido mas porque não estava à espera da pergunta. Acho que nenhuma mãe tem um filho preferido ou pelo menos não consigo perceber como isso possa acontecer. Os filhos são diferentes, estabelecemos relações diferentes e temos momentos únicos mas não consigo pensar nisso como gostar mais de um do que de outro. Na semana passada vivenciei uma situação que me fez voltar a pensar na pergunta que me tinham feito.   Desde que a minha filha nasceu por razões óbvias faço poucas coisas sem ela. Ou talvez o mais correcto seja dizer que praticamente deixei de ter momentos com o meu filho sem ela. Também não tenho especialmente, atualmente, momentos com ela em que ele não esteja. Basicamente acho que temos conseguido criar uma enorme empatia entre eles, com algum esforço inicial da nossa parte, que me valeram algumas horas de son...

Bullying: todos fazemos parte da solução

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Tenho andado ausente, o tempo infelizmente não estica e resolvi que tinha de voltar com o tópico da atualidade: o bullying. Somos todos responsáveis e fazemos todos parte da solução. Não nos podemos esquecer que a nossa liberdade deixa de poder ser liberdade quando invade o espaço do outro.   Século XXI, período de “desresponsabilização” Vivemos num período em que todos nos demitimos das responsabilidades. Os professores/educadores porque a educação tem de vir de casa. Os pais porque o trabalho é muito exigente e o tempo não estica. As crianças porque são desculpadas por serem crianças.  Para “dificultar” ainda mais a responsabilização ouvimos diariamente, muitas vezes sem interiorizar, que atualmente a educação “deve” ser aberta e positiva e não pode ser “como nos nossos tempos”. Mas o que quer isso dizer?   Educação aberta e positiva Quererá isto dizer que se deixou de educar? Pratico diariamente esta fórmula na minha casa e vou partilhar convosco. Se ...

Os seus filhos gostam muito de aparelhos electrónicos?

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  « Mas ele(s) tem mesmo muita atração pela televisão e pelo telemóvel, gosta(m) mesmo! »  Já ouvi imensas pessoas dizerem isto, dos filhos delas, dos filhos dos outros e até dos meus. Quem não fica atraído? Obviamente que todas as crianças são atraídas por sons, por luzes, por cores e até pelo facto dos pais não tirarem os olhos dos ecrãs. Até os adultos ficam absorvidos pelas tecnologias Defendo com unhas e dentes que temos de promover tempos de qualidade com os nossos filhos e fugir dos dispositivos electrónicos mas nem sempre é fácil desligar completamente. Ao fim-de-semana sou a primeira a esquecer-me propositadamente do telemóvel mas durante a semana há sempre pretextos. Como partilho com eles a ideia de que dispositivos electrónicos não são necessários e devem ser evitados já cheguei a ouvir: «Mamã, para que precisas do tlm agora? » E tinha razão! Vivemos absorvidos pelas tecnologias. Televisão só a partir dos dois anos Com o mais velho fui mais estrita nesta...